segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO!

Depois da meia-noite, virá o Ano Novo...
O engraçado é que - teoricamente - continua tudo igual...

Ainda seremos os mesmos.
Ainda teremos os mesmos amigos.
Alguns o mesmo emprego.
O mesmo parceiro(a).
As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).
Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.
Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano...
A diferença, a sutil diferença, é que quando o relógio nos avisar que é meia-noite, do dia 31 de dezembro
de 2012, teremos um ano INTEIRINHO pela frente!
Um ano novinho em folha! Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.
Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé...
Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos...
365 dias para fazermos o que quisermos...
Sempre há uma escolha...
E, exatamente por isso, eu desejo que vocês façam as melhores escolhas que puderem.
Desejo que sorriam o máximo que puderem.
Cantem a música que quiserem.
Beijem muito.
Amem mais.
Abracem bem apertado.
Curtam muito a sua família.
Durmam com os anjos.
Sejam protegidos por eles.
Agradeçam por estarem vivos e terem sempre mais uma chance para recomeçar.
Agradeçam as suas escolhas, pois certas ou não, elas são suas.
E ninguém pode ou deve questioná-las.
Quero agradecer aos amigos que eu tenho.
Aos que me 'acompanham' desde muito tempo.
Aos que eu fiz este ano.
Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito.
Aos que eu escrevo muito e falo pouco.
Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria.
Aos que moram perto e eu vejo sempre.
Aos que me 'seguraram', quando pensei que iria cair.
Aos que eu dou a mão, quando me pedem ou quando me parecem um pouco perdidos.
Aos que ganham e perdem.
Aos que me parecem fortes e aos que realmente são.
Aos que me parecem anjos, mas estão aqui e me dão a certeza de que este mundo é mesmo divino.

Obrigado por fazerem parte da minha vida.


Espero que 2013 seja um ano bem mais feliz, cheio de saúde, luz, paz e muito próspero para todos vocês!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

HABILIDADES MOTORAS BÁSICAS



As Habilidades Motoras Básicas são: Locomotoras (correr e saltar), as Estabilizadoras (equilibrar e rolar) e as Manipuladoras (arremessar, receber, chutar, rebater e quicar).

HABILIDADES LOCOMOTORAS
 Correr                    
O correr é usado em muitas brincadeiras e jogos esportivos como futebol, pega-pega, queimada, entre outros. 
                                                            
Saltar
O saltar pode ser usado em brincadeiras como pular corda, pular sela, etc. e para transpor obstáculos como buracos, poças de água etc.
HABILIDADES ESTABILIZADORAS
Equilibrar
O equilibrar é uma habilidade importante até mesmo para andar, pois sem equilíbrio, cairíamos facilmente. Encontramos o equilíbrio em esportes como Ginástica Olímpica, Surfe, skate etc.
Rolar
O rolar pode acontecer para frente, para trás, para a direita e para a esquerda, é também conhecido como a famosa cambalhota.

HABILIDADES MANIPULATIVAS



Arremessar
Arremessar é o mesmo que lançar algum objeto em um alvo ou à alguém. Ele é encontrado em brincadeiras como queimada, alerta, boliche, etc.
Receber
Significa segurar ou dominar algum objeto, com um melhor resultado se feito com as duas mãos. Em esportes coletivos (mais que uma pessoa por equipe, como basquete, handebol, etc) usa-se muito esta habilidade motora.
 
Chutar
O chute é feito pelos pés e é bastante usado no futebol, aparece também no futebol americano. No chute podemos explorar todas as partes dos pés (bico, peito, chapa, calcanhar e parte de fora).
Rebater
Rebater é igual a bater em um objeto sem segurá-lo. Encontra-se em jogos como basebol, taco, peteca e tênis. Pode ser feito com ou sem o auxílio de materiais.
Quicar
Quicar significa bater a bola no chão utilizando a (s) mão (s) fazendo com que a mesma volte para seu domínio. Bastante encontrado no basquetebol e no handebol.


VÍDEO ENGRAÇADO PRODUZIDO POR MIM, DURANTE A DISCILPLINA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E APRENDIZAGEM MOTORA:


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO


Entendo que as novas tecnologias como a internet, o vídeo, o computador, a televisão, podem sim contribuir para a educação. Nós futuros educadores devemos conhecer o que cada uma dessas tecnologias tem a oferecer e como pode ser explorada em diferentes situações na escola. Segundo Valente (2002):
o domínio das técnicas acontece por necessidades e exigências do pedagógico e as novas possibilidades técnicas criam novas aberturas para o pedagógico, constituindo uma verdadeira espiral de aprendizagem ascendente na sua complexidade técnica e pedagógica”. (p.20).

Por outro lado, na Educação as tecnologias podem ou não estar contribuindo para o processo de construção de conhecimento. Por exemplo, o aluno pode estar buscando informações na Internet, na forma de texto ou vídeo, porém sem ter refletido sobre os conteúdos utilizados. Nesse aspecto, o professor é fundamental, pois ele precisa conhecer as diferentes formas de utilização da tecnologia na educação. Valente (1999), diz que:
“em algumas situações o computador oferece recursos importantes para a construção de conhecimento, como no caso da programação e da elaboração de multimídias. Em outros, esses recursos não estão presentes, e atividades complementares devem ser propostas no sentido de favorecer essa construção”. (p.89).

Por exemplo, no caso de busca e acesso à informação na Internet, essa informação não deve ser utilizada sem antes ser discutida, refletida ou criticada. As tecnologias na educação nos mostram que os grandes desafios dessa área estão na formação do professor, para que ele saiba orientar e desafiar o aluno para que a atividade contribua para a aquisição de novos conhecimentos.
O professor deve criar condições para que ele possa construir conhecimento sobre os aspectos computacionais, onde possa superar barreiras pedagógicas, possibilitando a transição de um sistema tradicional de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e do interesse dos alunos. Rocha (2004, p. 70) acredita que:
“em uma educação dialógica o papel principal do educador é ser o facilitador da aprendizagem, dialogando e desafiando o aluno a pensar, a criar, a fazer conexões significativas entre os conteúdos disciplinares estudados e as suas experiências de vida.” (p. 70).

A utilização das mídias com fim educacional amplia as possibilidades de o aluno aprender com significado, com isso contribui para a produção do conhecimento e a melhoria do processo ensino aprendizagem. A televisão, um veículo de informação tão presente na sociedade, pode ser utilizada como maneira de promover uma leitura mais atenta dos alunos sobre os conteúdos, que estão muito presentes na mídia. Para Betti (2003), a mídia, como fenômeno importante na cultura entre os jovens, ganha uma forte influência no campo da Educação Física, pois as informações disponíveis na mídia são recolhidas e transformadas em conteúdos para as aulas.
Os alunos se sentem à vontade quando são instigados a refletir e formar um pensamento crítico e cabe a nós professores ensinar aos alunos a interpretarem as informações emitidas pelos meios de comunicação, principalmente aprender a assistir à televisão, pois um dos objetivos da educação é preparar os cidadãos para uma integração crítica e reflexiva na sociedade. Sendo que os alunos, na sua grande maioria, se destacam interligando a aula com as situações reais do nosso cotidiano.

Atualmente muitas pessoas não conseguem ficar sem utilizar as novas tecnologias. Muitas delas estão quase sempre conectadas de maneira exagerada e isso pode ser um mal para a sociedade futuramente. As redes sociais muitas vezes não passam segurança, em relação às pessoas, pois muitas nem se conhecem e trocam informações pessoais importantes, sendo que isso é muito perigoso, podendo trazer o mundo desconhecido e traiçoeiro. A liberdade que é dada aos adolescentes ao uso das tecnologias favorece para as amizades e namoros virtuais, sem mesmo conhecer a verdadeira personalidade das pessoas conectadas do outro lado, bem como assuntos relacionados a crimes pela internet. 


REFERÊNCIAS

BETTI, Mauro. A janela de vidro: esporte, televisão e educação física. 3.ed. Campinas: Papirus, 2004. Imagem e ação: a televisão e a Educação Física escolar. In: Betti, Mauro (org.). Educação Física e Mídia: novos olhares outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003.

ROCHA NETO, Ivan.  Ciência, tecnologia & inovação: enunciados e reflexões: uma experiência de avaliação de aprendizagem. UCB/Editora Universal. Brasília, DF, p. 70, 2004.

VALENTE, J. A. A espiral da aprendizagem e as tecnologias da informação e comunicação: repensando conceitos. Campinas: Unicamp, São Paulo, p. 89-110. 2002.

VALENTE, J. A. (Org.) Computadores na sociedade do conhecimento. Campinas: Unicamp, São Paulo, p. 20, 1999.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

BASQUETEBOL DIFERENCIADO



O basquetebol em cadeira de rodas começou a ser praticado nos Estados Unidos, em 1945. Os jogadores eram ex-soldados do exército norte-americanos feridos durante a 2ª Guerra Mundial. Atualmente, o Brasil conta com mais de 60 equipes masculina de basquetebol em cadeira de rodas e 6 equipes femininas. A modalidade é praticada por atletas que tenham alguma deficiência físico-motora, sob as regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). As cadeiras são adaptadas e padronizadas, conforme previsto na regra. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve quicar, passar ou arremessar a bola. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico.
Classificação dos atletas:
  • Cada atleta é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor e a escala obedece aos números 1, 2, 3, 4 e 4,5.
  • Para facilitar a classificação e participação dos atletas que apresentam qualidades de uma e outra classe distinta (os chamados casos limítrofes) foram criadas classes intermediárias: 1,5; 2,5 e 3,5.
  • O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 e vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor a classe.
No dia 12 de novembro, de 2012, Eu e meu colega de estágio, Diego Müller, realizamos uma aula adaptada e diferenciada, na Escola Emérita, localizada no Município de Biguaçu, com as turmas 602 e 301, com quem temos trabalhado nos últimos meses o tema Jogos Paralímpicos.
A nossa aula diferenciada consistiu em um simples jogo de basquetebol, sendo que os alunos utilizaram uma bola e várias cadeiras de rodinhas da informática, onde tiveram a possibilidade de vivenciar e refletir a modalidade e toda a sua envolvente.  
O entusiasmo foi grande. Assim que os alunos eram chamados para sentar nas cadeiras e participar do jogo, praticamente todos se chegavam à frente e diziam: “Eu Quero”. Após a experiência, muitos dos alunos revelaram ter tido no começo algumas dificuldades, mas adoraram a oportunidade de fazer algo que nunca tinham feito.
Com esta aula tivemos, mais uma vez, a oportunidade de sensibilizar as duas turmas e as suas respectivas professoras para o esporte adaptado, que está ainda muito pouco divulgado; bem como refletir sobre as pessoas com deficiências físicas e a acessibilidade na sociedade.
Esse tipo de trabalho na escola é de grande valor, pois mostra como podemos superar barreiras. Apesar de se estar utilizando o esporte propriamente dito, como ferramenta de ensino, a Educação Física trás consigo aspectos sociais como interação, respeito, companheirismo que muitas vezes só se vê nas aulas desta disciplina.
Deste modo aqui fica o meu agradecimento a todas as pessoas que partilharam esta manha comigo e que tornaram esta aula uma experiência única!

Plano de aula: Basquetebol Adaptado

Objetivos de aprendizagem 
- Vivenciar o basquetebol sem o recurso de se levantar da cadeira;
- Refletir sobre as Pessoas com Deficiências Físicas e a acessibilidade na sociedade;
- Perceber o seu próprio corpo;

 

Conteúdos
1.1. Esporte
1.2. Basquetebol para deficientes físicos dos membros inferiores;
1.3. Acessibilidade dos deficientes físicos na sociedade;


  
Estratégias

- 5 min. – No inicio da aula perguntaremos para os alunos se conhecem ou se haviam vivenciado basquetebol para cadeirantes? Explicaremos para os alunos que um time é composto por 5 pessoas cadeirantes em quadra, e que as cada jogador é identificado por um número correspondente a sua limitação física, sendo que cada time em quadra não pode extrapolar o número máximo que é 14. Em seguida, iremos para a quadra, aonde cada aluno irá se sentar em uma cadeira com rodinhas, para facilitar o jogo.
- 5 min. – será feito um breve aquecimento, onde os alunos experimentarão sentados à se locomover com as cadeiras.
- 30 min. – Em seguida, os alunos se dividirão em dois times, onde ambos terão o mesmo número de jogadores em quadra.
- 5 min. - Para o fechamento a turma irá realizar uma reflexão em grupo de como foi à experiência de vivenciar a modalidade basquetebol sentado? Se ouviram as orientações dos colegas? Como foi a experiência de localização espacial durante a atividade? Quais foram às facilidades e as dificuldades encontradas no desenvolvimento da atividade? Etc.

Materiais
Bola;
Quadra;
Cadeiras com rodinhas.
  
Avaliação
- Instrumento: observação e questionário oral.
- Critérios:
- reflexão sobre as pessoas com deficiências físicas e a acessibilidade na sociedade;
- percepção sobre seu próprio corpo: as dificuldades e as habilidades necessárias para praticar basquetebol adaptado.